domingo, 16 de janeiro de 2011

Amor...

O amor não é um ato, é uma vida inteira. É estar com ele agora, porque ele precisa de você, é saber que eu e ele ainda vamos nos importar um com o outro quando o sexo e sonhar acordado, brigas, futuros e promessas, quando tudo estiver na estante e acabado; O amor, sou eu aos setenta e cinco e ele aos setenta e um, ambos ouvindo os passos do outro no cômodo ao lado, ambos com medo que um silêncio abrupto, um grito abrupto possa significar que uma conversa de vida inteira acabou. O amor me fez esquecer de mim mesma, derramar lágrimas inacabáveis, sofrer e por fim ser feliz por um momento. A melhor coisa sobre o amor é a sua constante incerteza, OU NÃO; 
Um dia estou estou segura, sei exatamente o que está se passando comigo, então numa semana inteira de agunia e tristeza, minha certeza desaparece e passo a não ter certeza de mais nada. Um dos grandes mitos que me engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega. Outro é: se não sentimos aquele frio na barriga que nos tira a respiração, então não é amor.
Enfim, o amor é algo que todos tentam explicar, mas se existe alguma coisa impossível de explicar, é o amor. Resumindo: O amor é como o vento, não podemos ver, mas podemos sentir. :/